sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O pioneirismo do Reino Unido

        O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

   Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
   O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
   A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
   A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
   A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Povoamento do Mato-Grosso do Sul no século xv.

 
História do Estado Mato Grosso do Sul.
 
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no centro da América do Sul
Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Centro-Oeste e sua capital é a cidade de Campo Grande.
O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 1977.
A ocupação humana do estado de Mato Grosso do Sul iniciou-se por volta de 15 mil atrás, através dos primeiros habitantes indígenas, ancestrais dos ameríndios contemporâneos Guaranis, Terenas, Kaiowá, Caiapós, Ofaiés e outros conforme anteriormente citado.
A partir do descobrimento da América, iniciou-se uma corrida pela prata no Peru após a riqueza do Império Inca, ter sido feito famosa por Pascual de Andagoya.
O primeiro a chegar, por volta de 1510, é o espanhol Juan Diaz de Solis, disposto a encontrar um caminho que ligue o oceano Atlântico ao Pacífico. Solis encontrou o estuário do Rio da Prata, mas ao desembarcar na litoral do Uruguai foi morto por indígenas.
Na década seguinte, no ano de 1524, foi a vez de Aleixo Garcia, um português sobrevivente da expedição de Solís, tentar sua sorte. Seguindo a lenda do “Rei Branco”, contada a ele por índios guaranis quando acompanhava Solís, Aleixo Garcia passou dez anos juntando homens e recursos para visitar o território. Foi, assim, o primeiro europeu a pisar em solo sul-matogrossense, o qual alcançou pelo Rio Paraguai, atingindo a região onde hoje está a cidade de Corumbá. Aleixo Garcia, no entanto, foi frustrado em alcançar o Império Inca, pois foi assassinado por índios em território paraguaio.
De fato, a região sudoeste do atual estado de Mato Grosso do Sul por longos anos esteve sob a influência espanhola. Quanto ao restante do estado, desenvolvia-se muito lentamente, principalmente devido às dificuldades de comunicação com o restante do país, apesar de, desde 1617, a região leste sul-matogrossense ter recebido visitas de bandeirantes paulistas, e de em 8 de abril de 1719 ter sido criada Cuiabá. O sul-matogrossense era uma área de difícil acesso, para não se dizer isolada, e suas cidades do período colonial foram se fundando lentamente.

sexta-feira, 18 de março de 2011

América pré colombiana : Olmecas , Maias ,Astecas e Incas .

                                                     Olmecas.
Aproximadamente no ano2000 a.C fazem sua aparição os almecas, o primeiro grande grupo cultural do México antigo, que assentou-se nas regiões de Veracruz e Tabasco na zona do Golfo do México. Constituíam uma sociedade muito eficiente, bem organizada e governada por uma hierarquia religiosa. A sua influência foi muito intensa, já que grupos posteriores iriam adotar diferentes aspectos de suas tradições religiosas, arquitetônicas e artísticas. Apesar da total ausência de bancos de pedra por perto, os olmecas desenvolveram imponentes edificações com este material, como La Venta, São Lorenzo ou Três Zapotes. Criaram um calendário muito avançado que incluia o conceito de zero. Da origem dos olmecas sabe-se muito pouco, assim como de seu desaparecimento em torno do ano 1200 a.C .
Até o ano 1300 d.C , altura em que fazem a sua aparição os aztecas, desenvolveram-se e desapareceram numerosas culturas, como a maia  teotihuacana, zapoteca, mixteca , tarasca ou totonaca para citar algumas. O monte Albán, no estado de Oaxaca, é o local arqueológico mais antigo, posterior aos olmecas.


                                     Maias .
 Esta cultura desenvolveu em três períodos distintos: o pré-clássico, o clássico e o pós-clássico (cada um correspondente a diferentes lugares do México e da América Central). Porém seria a partir do ano 250 d.C. que se inicia um período de progresso que vai até o ano 900 d.C., conhecido como período clássico.
Considerada como uma das civilizações mais avançadas do México pré-colombiano, os maias foram grandes artistas e intelectuais que dominaram um complexo sistema matemático, além de serem capazes de realizar difíceis cálculos astronômicos. A sua estrutura social era muito fechada e articulava-se em autonomias, governadas por sacerdotes. Mantiveram estreitas relações com Teotihuacán e Monte Albán, comerciando produtos como o sal, já que naqueles tempos Yucatán era o primeiro produtor deste mineral. Lá pelo ano 1400 d.C. a cultura Maia tinha disseminado e, quase desaparecido, deixando um incrível número de centros cerimoniais e cidades antigas.
Logo depois dos Maias vieram os Astecas e depois os Incas.

                                         Astecas.

A influência dos olmecas entre os astecas também foi muito grande, sobretudo porque eles viveram, em tempos diferentes, basicamente na mesma região. Após a hegemonia olmeca, a região sofreu várias invasões de povos vindos da América do Norte.
Os primeiros povoadores procedentes do norte, da região de Nahua (família lingüística do nahuatl), construíram, entre 500 e 600 d.c, baseados nas tradições olmecas, uma grande cidade, Teotihuacán, com gigantescas pirâmides homenageando o Sol, a Lua e seu deus maior, Quetzacoatl. Nesse centro urbano desenvolveu-se uma sociedade  sobre a qual , infelizmente, temos poucas informações.
Os toltecas, uma das tribos nahuas do norte, chegaram à América Central entre 850 e 900 d.c., e talvez tenham se submetido aos sacerdotes de Teotihuacán, pois deram continuidade à construção e manutenção dessa grande cidade. Em razão do gigantismo de suas construções, muitos povos consideravam que ela havia sido construída por gigantes, antes da chegada dos homens à região. Eles organizaram um forte Estado e  uma rica civilização, que, após disputas internas, guerras externas e invasões, chegou ao fim em 1194 d.c.
O povo mexica, mais conhecido como asteca, é originário da região de Aztlán (daí a palavra asteca), no sul da América do Norte. Ele se estabeleceu no planalto mexicano (especificamente nas ilhas do lago Texcoco), junto com outros povos, após uma longa marcha, em 1168 d.c. No ano de 1325 eles começaram a construção de sua cidade, Tenochtitlán, que no século XV  seria uma das maiores cidades do mundo.